Terapias Complementares 

Todo mundo conhece alguém que experimentou uma terapia complementar e está encantado com os resultados. Outros, no entanto, desfrutam da mesma prática e ficam indiferentes. Yoga, meditação, homeopatia, aromaterapia, entre outras técnicas, podem, de fato, ser muito benéficas à saúde. Porém, o que as tornam tão essenciais para uns e irrelevantes para outros é a indicação.

Neste artigo, vamos mostrar como essas terapêuticas têm ganhado credibilidade ao longo dos anos, bem como seu papel em tratamentos multidisciplinares.

Independentemente do seu quadro de saúde, quem sabe não é isso que está faltando para você conquistar o tão desejado bem-estar?

Terapia complementar é um tipo de prática que visa prevenir ou ajudar no tratamento de doenças ou condições adversas de saúde. São técnicas reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), baseadas em conhecimentos tradicionais usados de forma integrada à medicina convencional, mas não a substituindo.

No Brasil, são reconhecidas 29 práticas integrativas e complementares (TIC) – que também são promovidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – são elas:

• apiterapia;

• aromaterapia;

• arteterapia;

• ayurveda;

• biodança;

• bioenergética;

• constelação familiar;

• cromoterapia;

• dança circular;

• geoterapia;

• hipnoterapia;

• homeopatia;

• imposição de mãos;

• medicina antroposófica

• medicina tradicional chinesa/acupuntura

• meditação;

• musicoterapia;

• naturopatia;

• osteopatia;

• ozonioterapia;

• plantas medicinais/fitoterapia;

• quiropraxia;

• reflexoterapia;

• reiki;

• shantala;

• terapia comunitária integrativa;

• terapia de florais;

• termalismo social/crenoterapia;

• yoga.

Já entre os serviços particulares, as possibilidades são ainda mais vastas. A terapia neural, por exemplo, não existe na rede pública.

Dados comprovam a aceitação, cada vez maior, da terapia complementar na medicina ocidental — inclusive na rede pública. Um levantamento realizado no município de Blumenau (SC) avaliou o perfil de prescrição e credibilidade no uso de fitoterápicos e plantas medicinais pelas equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF), por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

O resultado mostrou que a maioria dos médicos, enfermeiros e dentistas (96,2%) crê no efeito dessas terapias. Dentre eles, 98,7% se dizem dispostos a sugeri-las.

Por todo o país, nota-se um crescimento das práticas complementares, tanto em sessões individuais quanto em atividades coletivas. Constatou-se um aumento de 46% em atividades como yoga e tai chi chuan, por exemplo.

As terapias complementares podem ser empregadas desde a medicina preventiva a tratamentos de alta complexidade. Entre suas diretrizes, merecem destaque:

• a realização por profissionais especializados, constantemente atualizados;

• o uso de medicamentos (homeopáticos e fitoterápicos) em concordância com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);

• a avaliação permanente da eficiência, eficácia, efetividade e segurança dos procedimentos.

Um tratamento multidisciplinar é conduzido por uma equipe de diversos especialistas que, juntos, buscam a melhor solução para um determinado quadro de saúde — sempre considerando que corpo, mente e emoções funcionam de maneira integrada.

Uma terapia complementar, quando bem indicada, pode ajudar a devolver o bem-estar ao paciente. Diversos estudos mostram o impacto positivo desse tipo de prática no tratamento de doenças. Por exemplo:

• sabe-se que a meditação ajuda a reduzir o risco cardiovascular e melhora a depressão, assim como a aromaterapia;

• a meditação, ainda, alivia sintomas de pacientes com câncer de mama, assim como a yoga, a musicoterapia, entre outras terapias;

• a acupuntura e alguns fitoterápicos, por sua vez, melhoram a dor em casos de fibromialgia, entre outros exemplos.

A escolha da prática depende do diagnóstico individual. Somente um especialista que conhece seu histórico (de doenças, sintomas, medicamentos e até estilo de vida) profundamente sabe qual terapêutica pode ajudar. E, também, apenas ele é capaz de avaliar se a estratégia está surtindo a melhoria desejada.

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