Eu, alienígena num planeta chamado Edison Coelho

 

(Por Elvis Tavares)

 

O ano era 1982. O ex-vereador Dirceu Amaro montou uma caravana para percorrer o Rio de Janeiro com um naipe respeitável de cantores de música cristã contemporânea (ver: http://www.facebook.com/groups/410285890055566/).

 

Numa dessas andanças a Caravana esteve em Campo Grande e após o evento (não podia nominar com a palavra “show”) toda a trupe foi convidada para um ‘comes e bebes’ na residência de Álvaro Tito.

 

Dentre os cantores cariocas estava o amigo itatibense Adilson Rossi, agregado à Caravana a convite dos idealizadores (ver: http://www.efratamusic.com.br/conteudo.php?id=1448&id_secao=3). Adilson trazia vários discos na carreira, mas seu reduto mesmo era São Paulo.

 

Um novo álbum de Adilson Rossi estava por vir pela gravadora Bompastor e aproveitando a oportunidade o cantor solicitou que Álvaro Tito cedesse para ele algumas músicas para inclusão no seu novo repertório.

 

Dias depois reunido com Álvaro em sua casa presenciei a preparação da fita cassete com composições suas para Adilson, momento em que me perguntou se não teria música para mostrar também. “Acho que tenho uma que pode servir para ele”, respondi animado.

 

Álvaro ouviu a música e reparou que faltava um refrão. E assim foi feito. Um ano depois o disco “Luz” ficou pronto. Surpreendentemente Adilson não pôs nenhuma música de Álvaro nesse disco. Foram dez músicas gravadas: sendo nove canções do hors-concours Edison Coelho e a minha solitária música abrindo o Lado B do disco.

 

Os arranjos do “Luz” foram maravilhosamente criados pelo grande tecladista Luiz Karam. Dá para viajar no duelo dos teclados com os violinos. Achei que a mixagem poderia ter subido a bateria, mas o contexto geral ficou muito bom. Como cantou aquele cantor inglês, “a vida tem dessas coisas!”

 

Nos álbuns seguintes várias músicas de Álvaro Tito constaram do repertório do cantor paulista Adilson Rossi.

 

Clique na imagem para ouvir a música em questão!

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