Lei Rouanet e a Música Cristã Contemporânea
(Por Elvis Tavares)
A Lei de Incentivo Nacional à Cultura foi sancionada pelo governo do presidente Fernando Collor e apelidada de Lei Rouanet em homenagem a seu criador, o então Secretário de Cultura, Sérgio Paulo Rouanet.
De lá para cá muitas controvérsias surgiram sobre a aplicação dos recursos para os artistas beneficiários da Lei Rouanet, levantando-se uma grande grita de parcela considerável da classe artística brasileira insurgida com os critérios revistos pela gestão do governo federal atual, critérios estes voltados para a forma da concessão e aprovação de novos projetos de ações culturais com respaldo financeiro da referida lei.
Conquanto que a discutida Lei Rouanet vigore como um instituto legal de 1991, anos mais tarde, em 2012, a música gospel brasileira, por sua vez, passou a ser reconhecida legalmente como Manifestação Cultural pelo governo da presidente Dilma, sendo, doravante, passível, também, de recebimento dos benefícios advindos da Lei Rouanet (ver publicação aqui: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2012/01/10/musica-gospel-e-reconhecida-como-manifestacao-cultural-para-receber-beneficios), tudo por força de projeto de lei criado pelo ex-deputado federal goiano Robson Rodovalho, fundador da Igreja Sara Nossa Terra.
Cabe lembrar que meses antes de a música gospel brasileira ser considerada, de direito, como obra de manifestação cultural, um dos projetos musicais de linha cristã beneficiado pela dita Lei de Incetivo Fiscal – ou Lei Rouanet – foi o álbum Indo Pra Casa Ao Vivo, gravado pelo grupo adventista Prisma Brasil, projeto idealizado em comemoração aos trinta anos de uma notável carreira musical (ver aqui: http://logoelevira.blogspot.com/2011/09/prisma-brasil-gravara-dvd-comemorando.html?m=1).
