𝐂𝐚𝐧𝐭𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐞 Te𝐫𝐧𝐨 𝐞 G𝐫𝐚𝐯𝐚𝐭𝐚

Por Elvis Tavares

O costume do uso dos ternos e gravatas pelos evangélicos masculinos é marcado pela reverência dispensada à liturgia cristã. E isto não ficou somente na atitude dos pregadores. Com o paralelismo bíblico da atividade musical na prestação de culto a Jeová entronizada por Davi, veio o século XX e ditou que a vestimenta masculina em algumas denominações seria prestigiada pelo paletó e pela gravata – usados com menor frequência principalmente pela nova geração de cantores surgida nos anos noventa.

O cantor batista Luiz de Carvalho (in memoriam) usou um black tie numa das capas do disco Obra Santa e seu companheiro de legenda denominacional, o saudoso Feliciano Amaral, manteve a gravata na maioria de seus álbuns, decisão acompanhada por seu contemporâneo Victorino Silva. Já o intérprete assembleiano Ozeias de Paula, em seu disco individual de estreia, Gozo da Salvação, optou pelo uso do terno transpassado até despojar-se da unidade de cor do terno ao surgir com o paletó e calça comprida em tons diferentes um do outro e com o nó da gravata afrouxado no álbum Minha Alegria.

Álvaro Tito, por sua vez, outro cantor assembleiano, cultivou o uso do terno desde à adolescência logo a partir do segundo disco da carreira, lançando-se na foto da capa com uma gravata de crochê (confira a história clicando aqui: https://youtu.be/bbtA4DkrR2E).

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