Chegamos à Londres na Inglaterra e chegamos de trem. Era um trem maravilhoso. Tudo muito limpo e conservado.

Logo que chegamos coletamos nossas malas e procuramos a saída da estação. Entramos em um corredor largo e comprido. Algumas pessoas estavam indo na frente, éramos um grupo de dez pessoas, e outras seguiam um pouco atrás conversando.

Meu marido ia a alguns passos na frente levando as malas. De repente olhei pra frente e lá estava ele parado, sendo interrogado por guardas da estação, um deles era mulher. Como ele não fala uma palavra em inglês, corremos até ele. Meu marido ria e acho que era de nervoso. Ele dizia em português: “não entendo o que falam. Não falo inglês”. Chegamos e perguntamos o que estava havendo e eles estavam pedindo o passaporte dele. Falamos com ele e ele meteu a mão no bolso e deu o passaporte. Os guardas olharam pra gente e perguntou se estávamos juntos. Dissemos que sim e alguns amigos apresentaram o passaporte vermelho, europeu. Rapidinho, quando viram, disseram que tava tudo bem e nos deixaram seguir.

Saímos da estação e buscamos um táxi que coubesse todos os 5 passageiros, já que éramos dez pessoas. Pegamos um daqueles táxis pretos, que eu achava muito chique e fomos para o hotel.

O hotel não era muito bem um “hotel” como nós conhecemos, era uma casa daquelas tipo de madeira com escadinha pra subir com quartos em um bairro residencial. Chegamos na recepção, fizemos o checkin e fomos pra o nosso quarto descansar.

Na manhã seguinte, fomos tomar nosso café no hotel porque estava incluído e isso não é comum nos países lá fora. Quando olhamos o self service, ficamos meio que surpresos, pois o café da manhã deles traz feijões, tomates, cogumelos, bacon, ovos, salsicha, torradas e café, chá, leite para beber.

Depois do café tomado, saímos para visitar a cidade. Fomos diretamente para o castelo da Rainha Elizabeth. Era tudo muito lindo e luxuoso. Claro que não chegamos ao castelo, mas no pátio do lado de fora. Haviam aqueles guardas em pé estáticos na entrada dos portões com aqueles chapéus grandes e muita gente ao redor. Havia também uma loja de souvenires com fotos da realeza e dizeres do castelo de Buckinghram.

Saímos dali e pegamos um daqueles ônibus vermelhos turísticos que passeiam pela cidade.

Passamos por um lugar onde havia muitos teatros, por praças onde pessoal ficavam lá deitadas pegando sol, sentados em toalhas ou em cadeiras enquanto as crianças brincavam com bolas ou squeezes.

 

Fizemos um passeio pelo Rio Tâmisa de barco e no caminho até o local de embarque, vimos um homem vestido como escocês tocando músicas em uma gaita de folen para ganhar alguns trocados. Pegamos o barco e fizemos o passeio de uns 20 minutos. Este passeio nos permitiu conhecer Londres de uma visão diferente. Alguns prédios novos e muito modernos e outros bem antigos ficavam quase que lado a lado.

 

Quando saímos do barco, pela ponte, passamos para o outro lado onde compramos ingresso para London Eye, uma roda gigante enorme que nos possibilitava apreciar do alto toda a cidade. O interessante é que esta roda gigante não pára para pegarmos (temos que fazer isso com ela rodando) e não tem lugares para se assentar, tipo o bondinho do Pão de Açúcar no Rio de Janeiro. Foi um passeio muito legal. No lado norte do Rio Tâmisa, vimos o parlamento britânico, que é um dos maiores do mundo e alguns outros prédios governamentais e ali também vimos o famoso Big Ben.

Foi em Londres que conhecemos o museu de cera chamado Madame Tousse. Foi muito divertido ver as estátuas e fazer fotos com elas. Pareciam tão reais…no museu havia também um trenzinho que pegávamos andando e um lugar tipo casa do terror, onde se contava uma história e apareciam fantasmas e nos assustávamos muito.

 

Algumas curiosidades

 

Uma noite ficamos na rua aguardando passar um táxi e este não passava, então fomos pedir informação e alguém nos disse que podíamos chamar um táxi particular por uma empresa particular e resolvemos chamar. Segundo entendi aquele serviço não era legalizado. Apareceram dois carros pretos bonitos e modernos, com motoristas de terno e pontos no ouvido, tipo fones. Eu fiquei meio apreensiva, mas tudo deu certo. Pagamos até por um preço bem legal. Talvez fossem Uber chegando…rsrs.

 

A libra esterlina, moeda do país, era bem mais cara que o euro. A comida, por isso, era sempre um problema. Lá comemos pizza e muita pasta, que é como eles chamam as massas.

 

Ticket de metrô – Existe um ticket de metrô que custa um valor e dá direito a mais viagens do que o comprado individual.

 

Compromisso com horário – Eles tem muito compromisso com horários, aliás percebi isso em todos os lugares que fui na Europa. Estávamos uma vez em um shopping e queríamos comprar umas coisas, já era tarde e quando deu o horário de fechar, eles simplesmente falaram que não iriam mais atender, que se quiséssemos comprar era pra pegar a fila do caixa ou deixar o que estava em nossas mãos lá. É só queríamos informação sobre um produto. Isso, definitivamente, não acontece aqui no Brasil. Não estou dizendo que isso seja uma coisa ruim, mas que é cultural na Europa.

 

Passeios gratuitos -Existem alguns passeios gratuitos e interessantes que podem ser feitos em Londres. Busque no YouTube, que lá tem muita coisa.

 

Não sei bem porque, mas não me senti tão segura lá quanto em outros lugares da Europa.

 

Saímos de Londres com a sensação de que faltou ver muitas coisas e passear em alguns lugares. Ficou a ideia de um dia retornar.

Um comentário em “

  • 11/09/2020 em 13:36
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    Passei 18 dias lá. Conheci miita coisa, visitei muitos museus, que são gratuitos em sua maioria. O unico que paguei ingresso foi o Madame Tussaud, bem caro por sinal, mas que valeu cada pound.
    Fui no Windsor Castle, visitei o sitio arqueológico de Stonehenge, Oxford, Manchester (essa foi por acaso. meu desrino era Liverpool mas estava dormindo e desci na parada pensando que era daquelaspara banheiro e comer alguma coisa. O onibus seguiu viagem e eu fiquei kkkkkkk)…
    Eu me senti super segura em Londres. E olha que fui sozinha. Saía de manhã e voltava tarde da noite, muitas vezes com uma camera pendurada no pescoço. Isso tudo usando transporte publico.
    Dizem que a imigração em Londres é uma fas mais rigorosas do mundo. Não fiquei 40 segundos nela, mesmo não tendo nenhum vinculo forte com o Brasil, que assegurasse a eles que eu não ia virar uma imigrante ilegal. Foi minha primeira viagem internacional. Sonho de infancia e presente que me dei aos 50 anos. Um lugar que voltaria com certeza, até para morar.

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