Onde nossos sonhos podem nos levar – um milagre na viagem

Quando comecei a trabalhar, aos 18 anos de idade, trabalhava em uma empresa centenária de chocolate, hoje fechada.

Meu chefe era o gerente industrial. Um homem muito alto, já de idade (uns 68 anos), cabelos brancos, forte e falava enrolado porque era austríaco, mas morou muito tempo na Alemanha. Alguns o chamavam de Mengele (lembra desse nome??), era sério e havia vindo para o Brasil fazia uns 20 anos. Os empregados tinham medo dele, mas ele pra mim era um doce. Gostava de mim de graça. Ele dizia sempre que eu deveria conhecer o país onde morou por muito tempo. Tecia muitos elogios à Alemanha.
Em 2012, se não me engano, fiz minha primeira viagem internacional (a primeira nem contei porque foi pra Foz do Iguaçu quando atravessei a fronteira para o Paraguai).
Foi uma viagem bem longa de 28 dias (não aconselho pra ninguém visitar tantos países em pouco tempo). Era uma maratona, porque passava em média 3 ou 4 dias em um lugar e depois nos dirigíamos pra outro país.
Claro que não deu pra conhecer tudo que tinha pra conhecer em qualquer um dos países visitados, mas deu pra ter uma noção dos lugares e das pessoas que encontraria para retornar a estes países com calma e aproveitar melhor.
Tínhamos, eu e meu marido, preocupação em como seria uma viagem internacional, porque sequer falávamos inglês ( eu até arranhava alguma coisa, mas meu marido não falava nada). Mas eu queria conhecer a experiência, então nós fomos.
O que percebemos é que a língua faz falta, mas não é essencial.
Eu quis contar essa história porque, quando meu chefe dizia pra mim “que quando tivesse a oportunidade de ir aquele lugar eu iria conhecer outro mundo”, eu pensava: “…coitado, ele não tem noção da minha vida e da minha condição. Jamais conseguirei conhecer esse lugar”.
Estando em Berlim na Alemanha, em um dos passeios, quando cheguei pra visitar uma torre de televisão de 1969 e subimos aqueles 368 metros de altura, olhando a cidade lá de cima como ela estava dividida (cidade nova e cidade velha), em um anglo de 360 graus, começou a tocar uma música no som da torre e a música era: “we are the Champion”, com Fred Mercury. Naquela hora eu lembrei exatamente de uma daquelas tardes em que ele me falou que eu devia conhecer e eu achei que nunca iria lá…chorei compulsivamente, tanto que meu marido achou que eu tava passando mal. Eu falei com ele o quanto estava feliz e o quanto eu havia desejado estar naquele lugar.
Até aquele momento não lembrava desse velho desejo.
Agradeci a Deus por Ele atender os desejos do meu coração, quando até eu já tinha esquecido. E prometi a mim mesma que nunca mais diria não haver possibilidade de conquistar alguma coisa.
Porque Alguém que me ama, cuida de todos os detalhes da minha vida e de satisfazer o meu coração.
Esta história também é pra te ajudar e incentivar a realizar seu sonho de viajar.
Pretendo falar com aqui sobre a minha experiência, como foi pra mim, dando algumas dicas de como faço meus planos de viagem.
Não fuja daqui e muito em breve estará fazendo a sua própria história de viagem. Você pode!! Deus o abençoe!!

 

Lucia Franco

4 comentários em “Onde nossos sonhos podem nos levar – um milagre na viagem

  • 01/04/2020 em 15:04
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    Eu estou agora muito esperançosa.
    Não tenho um sonho de uma viagem internacional.
    Mas tenho uma viagem a fazer, que as vezes parece impossível.
    Vou aguardar suas dicas para fazer realizar o Sonho dessa viagem pra conhecer alguém tão importante p.mim.
    Bju…
    Estou amando essas matérias…..

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  • 05/04/2020 em 16:48
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    Que bom. Lembre-se que Deus cuida de nós e Ele é um Deus de detalhes.
    Obrigada.

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  • 08/04/2020 em 13:00
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    Excelente texto, Lucia! Realmente, poder conhecer outra cultura nos enriquece.
    Continue compartilhando com a gente essas histórias maravilhosas!

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    • 07/05/2020 em 14:57
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      Que bom que a Lúcia nos lembrou que a língua não é o essencial na comunicação interpessoal. Me lembrou que o corpo fala .

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