Dia das Mães

No dia de hoje comemora-se o Dia das Mães. Seria impossível eu não escrever um texto voltado para nossas genitoras, aquelas que nos amamentaram e de nós cuidaram.

Posso falar de minha mãe, não a cantora Maria das Graças, mas aquela que com seu exemplo e testemunho deixou um legado, talvez o seu maior tesouro: eu, seu filho único. Para mamãe, eu era o melhor presente que o Eterno tinha separado para sua vida.
Mamãe faleceu no ano de 1987, depois te longos anos de sofrimento com insuficiência renal crônica, ela tendo que visitar semanalmente hospital para fazer hemodiálise. Mas nem sempre foi assim a vida desta senhora.

Gracinha, como era conhecida pelos íntimos era uma mulher talentosa, acima e muito dedicada ao seu marido e filho. Para ela não tinha tempo ruim, sempre estava disponível a ajudar as pessoas carentes de fé. Na igreja, dedicava-se a dar aulas de EBD,  diretora de teatro, regente, corista e, acima de tudo, uma serva de Deus. Admirada por todos ao seu redor, mesmo assim reservava momentos de dedicação ao Senhor, mas é claro que eu, um adolescente, conseguia ver todas estas qualidades  inspirar para minha vida pregressa.
Muitas vezes, mesmo com dores, ela tinha tempo para perguntar:
— Como é que está, meu filho?

Mãe parece ser um tipo de pessoa blindada, parece não sentir dor ou sofrimento, tudo isso por querer ver sua prole bem.
Hoje não tenho nada engraçado para falar; hoje só esta lembrança de minha saudosa mãe.
E a reflexão que concluo é a importância de valorizar nossos entes queridos ainda em vida.
No dia de hoje, ela teria 70 anos e mesmo assim eu não poderia abraçá-la por causa da COVID. Portanto, tiro umas conclusões: não reclame por hoje você não poder abraçar sua amada. Vai passar! Levante suas mãos para o céu, agradeça ao Deus Eterno pela vida da sua mamãe; este é um dia especial!  Comemoramos os feitos nesta “Classe” criada por Deus. Parabéns a todas as mães!

Na paz,

Alexandre Passos
Palestras
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